O nascimento do Milo Gabriel, um parto domiciliar planejado.

Imagine, living for today…

Relato do Parto do Milo Gabriel, dia 15 de julho de 2017.

Semana de Lua Cheia de Julho. Onde fecharia dez luas a partir da concepção do nosso bebê, muita expectativa no ar. Iniciamos a semana em concentração do que a energia cósmica da lua cheia poderia nos revelar. Na última consulta com as Hanamis fomos questionados qual seria a música do nascimento do bebê, logo me veio a música Imagine, dos Beatles.

Imagine there’s no heaven

It’s easy if you try

No hell below us

Above us only sky

Imagine all the people

Living for today

Mapa Astral: destino ou caminho?

Gosto muito de fazer a analogia do Mapa Astral com um mapa cartográfico. Ambos podem ser usados para conhecer caminhos, existem várias formas de percorrer os caminhos e os dois necessitam de um viajante consciente para fazer sentido.

Afinal para que serve o Mapa Astral?

No Mapa Astral conseguimos perceber quais são os cenários de maior aprendizado, onde estão os desafios e os potenciais desse viajante, o que ele trás nessa mochila. Neste caso diferente de um mapa cartográfico a rota é personalizada, isto é, ele é uma foto do céu no momento em que escolhemos nascer, é único, fala sobre nossa jornada individual.

Gestação, Empoderamento e Despertar

Estou recentemente convivendo e conhecendo outras gestantes e percebo como este momento é uma oportunidade para futuros pais e mães se empoderarem. Por que? A gestação é um momento de contato com a vida, algo novo renasce e novamente lembramos a nível celular o milagre que a todos nos faz vir a ser. Existe mais sensibilidade, intuição, respeito com o próprio corpo e ao mesmo tempo nos humanizamos novamente, lembramos que somos únicos, fortes e capazes de gerar vida.

As gestantes com essa extra sensibilidade visitam médicos (as) obstetras que nem sempre percebem essa grande mudança energética. Escuto de muitas gestantes o quanto se sentiram mau durante as consultas, trocam de médicos, buscando acolhimento, aconchego, humanização; Ao entrar em contato sobre parto, hospitais, exames, procedimentos, um desconforto interno pode nascer em muitos pais.

#12 – Use a criatividade e responda às mudanças

Chegamos enfim, no último princípio da Permacultura visto pela perspectiva da Zona Menos Um!

Mesmo sendo o último este princípio é uma chave no nosso momento atual de mudanças mundiais. Nosso planeta está na UTI, não temos muita saída a não ser observar com atenção nosso passado, aonde chegamos e com criatividade olhar para o futuro.

Concordo quando escuto que a sustentabilidade da mudança depende da escala, muitas coisas na natureza começam pequenas e se alastram. São soluções pequenas e lentas, que trazem esperança para o nosso futuro.

#11-Use e valorize as bordas

As artes marciais e as tradições espirituais de países orientais consideram a visão periférica como sendo um sentido crítico, além dos nossos cinco sentidos.

David Holmgren

Na Permacultura a borda, uma periferia, é uma oportunidade ao invés de um problema, onde há maior possibilidade de êxito e de ser mais flexível. Numa floresta, onde há muitas bordas, surgem ali condições climáticas específicas, que possibilitam algumas espécies únicas de estarem ali, até mesmo a borda de um lago, da floresta com um campo, possui condições especiais e espaços de grande valor.

A borda é um limite que existe entre dois estados, pode ser bem sutil ou bem demarcada, como conhecemos em nossas paisagens.

#10 – Use e Valorize a Diversidade

Assim como na Permacultura a Agroecologia propõe o mesmo princípio. Segundo Holmgren (co.criador da Permacultura), ” A diversidade necessita ser vista como o resultado do equilíbrio e da tensão existente na natureza entre variedade e possibilidade de um lado, e de produtividade e força do outro”. A velha briga entra a monocultura extensiva e a policultura, tem este princípio por de trás. Este tema é o ponto focal no livro Monoculturas da Mente da Vandana Shiva, uma guardiã da biodiversidade do mundo.

#9 – Use soluções pequenas e lentas

Este princípio tem sua sabedoria, parece um ditado Zen. Possui esta conexão prática com o design e a escala de um sistema Permacultural.

Há um enfoque no Design Permacultural na relação do desenvolvimento de pequenas comunidades locais, da economia local, de respeitar os limites de produção naturais, da busca pela simplicidade.

#8 – Integrar ao invés de Segregar

Sem dúvida este é um dos meus princípios favoritos da Permacultura. Ao longo dos meus estudos e observações, pude comprovar a eficiência deste princípio, não só no Design Permacultural mas principalmente na perspectiva da Zona Menos Um.

Percebemos a nossa complexidade enquanto seres humanos, quanto começamos a realizar uma viagem interna, notamos o mosaico de emoções, pensamentos, manifestação físicas… sem falar da complexidade dos nossos inter-relacionamentos.

Ampliamos nossa visão de mundo quando nos relacionamos com o diferente. Por isso a importância de manter as culturas, os povos, os jeitos de ser e contemplar a autenticidade de cada elemento.

#7 – Dos detalhes ao todo

Este sétimo princípio: Design partindo de padrões para chegar aos detalhes, está muito relacionado como Princípio #1 – Observe e Interaja.

Sua mensagem serve para o uso do design e do zoneamento dos sistemas (que ocorrem pois intensidade de uso dos espaços). Os sistemas complexos que funcionam tendem a evoluir a partir de sistemas simples, encontrar o padrão do funcionamento para um sistema é mais importante do que entender os detalhes.